domingo, 18 de agosto de 2013

Comentaristas criticam atletismo do Brasil: 'Nunca houve tanto dinheiro'

Após participação sem medalhas no Mundial de Moscou, Lauter Nogueira diz que é preciso haver cobrança, e André Domingos cita 'falta de planejamento'


Mundial de Atletismo de Moscou chegou ao fim neste domingo, e a participação do Brasil na pista russa foi decepcionante, sem nenhum medalha, como destacaram os comentaristas do SporTV Lauter Nogueira e André Domingos, que acompanharam toda a competição no Estádio Olímpico. Para eles, é preciso cobrança às entidades responsáveis, e Lauter ainda destaca que "nunca houve tanto dinheiro" .
- Alguém tem que cobrar por isso. Talvez a cobrança comece com as federações cobrando dos clubes melhores condições para os atletas, a confederação cobrando das federações melhor qualidade no trabalho. Talvez o Comitê Olímpico Brasileiro tenha que cobrar da confederação uma melhor qualidade no trabalho e os resultados que não vieram. Nunca houve tanto dinheiro - ressaltou Lauter Nogueira, acompanhado por André Domingos.
- Tem dinheiro, tem investimento, um grande banco investe no atletismo. Agora, tem que cobrar o resultado. Tem grana para isso, está sendo investido nos atletas, e porque é que não estão correndo, porque os resultados não vêm? Alguma coisa está acontecendo, é falta de planejamento - destacou o ex-atleta e medalhista olímpico.
Franciela Krasucki e Vanda Gomes revezamento feminino 4x100m mundial de atletismo (Foto: Agência Reuters)Vanda Gomes e Franciela Krasucki se atrapalham na final do revezamento feminino 4x100m (Agência Reuters)
A possibilidade da chegada de técnicos estrangeiros também foi cogitada pelos comentaristas, que vêem a necessidade de um maior intercâmbio para os atletas brasileiros.
- Também cairiam bem. O treinador brasileiro normalmente se julga sabedor de tudo, e não é bem assim. Experiências novas vêm surgindo no mundo, é fundamental isso. Falta também levar os atletas a grandes competições, isso é importantíssimo. Não é só às vésperas de um Campeonato Mundial ou de uma Olimpíada fazer um treino de camping de 30 dias em que os atletas quase não treinam e não competem. As grandes competições vão forjar na pele do atleta resistência não só física como emocional para chegar numa final e não tremer, para fazer o seu melhor resultado não só do ano, mas também da carreira nesses grandes eventos - afirmou Lauter.
André Domingos ainda elogiou o técnico Jaime Neto Jr., que comandou o time brasileiro masculino no revezamento 4x100m medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Atlante, em 1996. Mas o treinador hoje cumpre suspensão de quatro anos após ser responsabilizado pelo doping de cinco atletas do clube que treinava em Presidente Prudente.
- O Jaime fazia isso muito bem, já me levava em equipe para competir na Europa, competia com EUA, Jamaica, Cuba e Alemanha, por exemplo, nós fazíamos camping de treinamento, por isso que nós fomos o que fomos. Jaime Neto Jr., o ex-técnico da seleção brasileira, muito competente e inteligente. Sem treinamento e sem camping não há milagre que aconteça.



quarta-feira, 14 de agosto de 2013

PROVA RUSTICA DA INDEPENDENCIA - ASTORGA-PR - 01/09/2013



As inscrições serão aceitas do dia 15 de Julho á 23 de Agosto de 2013 até ás 17h00min.
Será cobrado 1 kg de alimento, que deverá ser entregue no dia da corrida.
link para inscrição abaixo:
http://www.tpgroup.com.br/cs_inscricao/in_cad_prova_01/in_cad_prova_01.php?vn_prv_id_ext=prv2013088

@corredor-maringa2013


segunda-feira, 5 de agosto de 2013

XI DUATHLON AQUATICO - APUCARANA-PR - 01-09-2013

XI DUATHLON AQUATICO EM APUCARANA-PR ,  01-09-2013.
mais informações: Country Club Apucarana, fone: (43) 3033-2518 ou pelo e-mail: nilojr74@hotmail.com

@corredor-maringa2013

Governo do Rio desiste de demolir Estádio de Atletismo Célio de Barros

Governo do Rio desiste de demolir Estádio de Atletismo Célio de Barros

02/08/2013 - 15h19

Da Agência Brasil
Rio de Janeiro – O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, anunciou hoje (2) a manutenção do Estádio de Atletismo Célio Barros, integrante do complexo esportivo do Maracanã. Segundo Cabral, a decisão de não demolir o estádio atende a pedidos da Justiça e da opinião pública, assim como ocorreu com o Parque Aquático Júlio de Lamare. O Consórcio Maracanã se manifestará nas próximas semanas sobre a interrupção na demolição do estádio de atletismo e do parque aquático. No entanto, o presidente do consórcio, João Borba, admitiu a possibilidade de rompimento de contrato.
O estádio passará por reformas, principalmente na pista de corrida e na arquibancada, que custarão cerca de R$ 7,5 milhões ao governo do estado. A decisão de não demolir mais um equipamento esportivo na zona norte foi divulgada após duas horas de reunião entre Cabral, o secretário de Estado de Esporte e Lazer, André Lazaroni, o presidente da Federação de Atletismo do Rio de Janeiro (Farj), Alberto Lancetta, e João Borba.
Para o governador do Rio, o melhor para a sociedade é que a proposta da licitação seja mantida. “As federações e muitos atletas da natação nos solicitaram, apelaram pela permanência do equipamento [estádio]. Do atletismo, a mesma coisa. A sociedade civil, atletas, as instituições responsáveis legalmente, como o Instituto do Patrimônio Histórico e a Justiça do estado a mesma coisa. Esse conjunto de fatores nos levou a abrir o diálogo e discutir o assunto outra vez. Mesmo convencidos de que o melhor seria a proposta da licitação que apresentamos. O atletismo e a natação ganhariam dois grandes equipamentos modernos. Por outro lado, o Maracanã ganharia entretenimento, restaurantes, lojas, como nós temos em vários lugares do mundo”.
Segundo Cabral, o governo tinha autorização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para demolir os equipamentos esportivos. “Nós consultamos o Patrimônio Histórico antes de fazer a licitação. Perguntamos: o Célio de Barros é tombado? O Patrimônio Histórico disse: não. O Júlio de Lamare é tombado? O Patrimônio Histórico disse: não. Apenas o Maracanãzinho é tombado junto com o Maracanã. Então, portanto, quando nós lançamos a licitação havia uma informação oficial do Iphan nos dizendo isso”.
João Borba, do Consórcio Maracanã, explicou que os equipamentos esportivos dariam lugar a um museu para contar a história do futebol. “A gente bolou para que o Complexo do Maracanã fosse um lugar para trazer as famílias. A nossa meta é trazer sempre, o dia inteiro, com atividades para crianças e adultos. Então nós estruturamos um plano de negócio. O Complexo Maracanã é a ideia de transportar o Júlio de Lamare e o Célio de Barros para o outro lado da linha [do trem] para construir naquele local um museu multimídia, um museu interativo, onde a história do futebol fosse passeada”.
O presidente da Federação de Atletismo do Rio de Janeiro (Farj), Alberto Lancetta, que apoia a manutenção do Célio de Barros, manifestou a vontade dos atletas sobre a questão. “Ainda ontem eu recebi muitos e-mails do grupo de atletas que está fazendo um camping de treinamento na Rússia pedindo que fortalecesse essa decisão da manutenção do Célio de Barros. Nós tivemos a oportunidade de externar o sentimento de toda a família do atletismo, que era a de manutenção do estádio Célio Barros, por se tratar de um equipamento emblemático do esporte brasileiro”.
 
Edição: Juliana Andrade
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